#GirlPower: a primeira narradora da Copa do Mundo

primeira narradora da copa do mundo

#GirlPower: a primeira narradora da Copa do Mundo

Como as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço em áreas, até então, dominadas pelos homens

Em muitos textos, escrevemos como o mundo tem mudado e o impacto dessas mudanças no dia a dia e nas antigas tradições, pensamentos. Algumas mudanças vieram para melhor, como a democratização ao acesso à informação ou para pior, como o excesso de exposição da vida privada (e, às vezes, íntima) nas redes sociais.

Porém, hoje ressaltaremos uma dessas mudanças positivas, relacionada ao espaço que as mulheres têm ocupado através da qualificação e, principalmente, da persistência.

Isabelly Moraes, 20 anos, jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi a primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo no dia 14 de junho de 2018. Justamente na abertura, justamente o primeiro jogo, Rússia e Arábia Saudita, na Fox Sports.

Após ser a vencedora de um concurso promovido pela emissora, o “Narra Quem Sabe”, projetado e promovido pela também jornalista Vanessa Riche, Isabelly Moraes fez história.

Mas não foi sua primeira vez. A jovem já havia narrado jogos anteriores pela Radio Inconfidência. Era bastante qualificada. Até poucos dias após o jogo não fazia muita ideia do que tudo aquilo significava. Mas significou muito.

Um espaço criado por uma jornalista, Vanessa, aproveitado por outra, Isabelly, mostra claramente que as portas, mesmo que lentamente – mas cada vez mais rápida e inevitavelmente – têm se aberto para as mulheres. Velhos padrões têm sido desfeitos.

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Outro bom exemplo disso foi o recente caso de Patty Jenkins, 47 anos, diretora do filme Mulher Maravilha (2017). Jenkins se tornou a primeira mulher a dirigir um filme que ultrapassou a barreira dos 800 milhões de dólares de arrecadação nas bilheterias (mais precisamente, US$818.9 milhões).

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Patty Jenkins no filme Mulher Maravilha

Também experiente e bastante qualificada, Jenkins atuou e dirigiu filmes ganhadores de prêmios, como Morden Affair, em que atuou, e Monster já como diretora em 2003, que rendeu um Oscar de melhor atriz para Charlize Theron. Também dirigiu séries de premiadas de TV, como The Killing.

E que essas mudanças continuem causando esse impacto positivo na vida de muitas pessoas, permitindo que sonhos sejam realizados e trabalhos incríveis sejam feitos e desfrutados por milhares e milhões de pessoas por todo o mundo.

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