Os podcasts são um fenômeno e vieram para ficar.
Na realidade, esse formato abriu portas para um aumento na procura e produção de conteúdos em áudio, como audiolivros, que é um mercado com um potencial enorme pela frente.
Há quem diga que o mercado de podcasts já está saturado, visto a quantidade de episódios lançados todos os dias nas plataformas de áudio e streaming. Fica difícil acompanhar tantas atualizações.
No Spotify, por exemplo, o algoritmo dificulta que criadores atinjam novos públicos, e os usuários acabam acompanhando praticamente sempre os mesmos programas e poucas vezes descobrindo conteúdos novos.
Isso pode dar a impressão de que o mercado de podcasts está saturado, sem ter muito mais para onde crescer. Mas a internet é rápida e os gigantes da tecnologia estão com as engrenagens sempre funcionando e criando novidades.
O YouTube, maior plataforma de podcasts do mundo, com 24% dos ouvintes (seguido do Spotify, com 23%, e da Apple, com 18%), lançou uma nova homepage (disponível apenas nos EUA, por enquanto) focada em podcasts.
Essa nova página vai permitir aos usuários explorar novos criadores e conteúdos diferentes, dando mais espaço para que criadores menores apareçam para o grande público. A ideia é conectar criadores e usuários por temas de interesse, abrindo um leque de possibilidades para que ambos os lados expandam sua comunidade.
Outra empresa que também está de olho em abocanhar uma fatia desse bolo é o Twitter. Pesquisas da própria rede social indicaram que 45% dos seus usuários consomem podcasts, tornando esse um formato com bastante potencial a ser explorado dentro da plataforma.
Para se aventurar nesse território, o Twitter lançou a guia “Áudio”, que vai trazer podcasts, conteúdos pré-gravados e ao vivo em uma tela só, separados por tópicos.
“Os fãs adoram ver quando seus podcasts favoritos estão lançando uma nova temporada, fazendo uma turnê ou recomendando um colega podcast como sugestão para se ouvir em seguida. Podcasters promissores e estabelecidos estão usando o Twitter para ajudar a expandir e informar seu público.”, comentou o próprio Twitter.
O que você acha das ações dessas redes e como enxerga o futuro dos podcasts no Brasil?
