Um fato que não pode ser contestado é que cada vez as pessoas estão mais conectadas. No mundo, 3,7 bilhões de pessoas já têm acesso à internet. No Brasil são mais de 139 milhões de pessoas conectadas, mais da metade da população, com faixas etárias bem diversas. E um dos grandes responsáveis pelo aumento dos números foi o smartphone.
O acesso à Internet gera oportunidades econômicas e fornece ferramentas para abordar alguns dos grandes desafios globais, além de permitir a troca de dados e informações.
“A conectividade não é apenas um subproduto do progresso – é um elemento decisivo”, aponta o estudo The Inclusive Internet: Mapping Progress 2017 (A Internet Inclusiva: Mapeando o Progresso 2017)¹. Nele, os países foram classificados em quatro categorias de conectividade: disponibilidade, acessibilidade, relevância e prontidão. O Brasil ficou com a 18º colocação, entre os 75 países estudados.
A pesquisa aponta ainda que 94% da população dos 75 países têm alcance a um sinal móvel, entretanto só 43% dele tem acesso ao 4G.
E o que esses estudos têm a ver com o marketing? Com a mudança de consumo e a conectividade cada vez mais presente em todas as partes do mundo, a maneira de consumir informação e a interação social está mudando rapidamente. Cada vez mais as marcas investem em tecnologia, visando atender as necessidades de seus consumidores.
Diversas ferramentas e inovações são lançadas diariamente. E cabe aos consumidores decidir o que fica no mercado e o que sai. 20% das pesquisas no aplicativo do Google já são realizadas por voz. Reconhecimento facial e digital, realidade virtual, localização precisa, carros sem motoristas, já são realidade. E o que mais podemos imaginar para o futuro?
Há uma década atrás, em 2007, as empresas estavam focadas na tecnologia de busca e mineração de dados. Hoje, as pesquisas estão voltadas à inteligência artificial, nuvem de dados e a internet das coisas. E a estratégia digital de uma empresa define os objetivos e a rotina de muitos departamentos, como o de vendas, marketing, comunicação e até o RH.
Então, fica fácil concluir que o futuro do marketing será digital, com a entrega de experiências relevantes, úteis e acessíveis.