Festival online e gratuito apresenta curtas sobre a pandemia
Não é novidade o quanto o setor audiovisual vem sendo impactada com a pandemia da COVID-19. Sofrendo com falta de recursos e incentivos já tempos, o isolamento social e as restrições de funcionamento do comércio deixaram o setor ainda mais abalado e, provavelmente, será o último a se recuperar.
Com o objetivo de dar voz e visibilidade aos profissionais de comunidades carentes, indígenas e de cidades do interior do país, o projeto Kinolab Tela Digital exibe, de forma online e gratuita, 20 curta-metragens brasileiros finalizados em 2020 e 2021. As obras ficam disponíveis a partir das 20h de quarta-feira (21 de abril) até o fim do evento no dia 25 de abril. As produções concorrem a um prêmio no valor de R$ 3 mil para até três destaques, entre os filmes, cineastas, atores/atrizes ou iniciativas coletivas. Uma seleção de destaques da programação ganha exibição na programação do 32º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, que acontece em agosto de 2021.
Com representantes do estados da Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, os curtas foram feitos dentro dos temas “Isolamento e Pandemia”, “Cinema de Causa”, “Processos de Criação” e “A União Faz o Filme”.
Em “Isolamento e Pandemia”, os filmes se passam no contexto da pandemia e estão na programação:
- “Temporal” (de Maíra Campos e Michel Ramos, MG)
- “Inês” (Ricardo Vaz Martins, RJ)
- “O Tempo Dilatou” (André Moura Lopes e Marco Rudolf, CE)
- “Despoético” (Natália Grego, SP)
- “Mulheres em Quarentena” (Bárbara Tavares, RJ)
- “Alternativas Felizes para Quando o Sol Não Vem” (Juliana Santana, SP)
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Já “Cinema de Causa” traz questões delicadas que fazem o mundo mais justo e igualitário, e mostram as seguintes obras:
- “Equilíbrio” (de Olinda Muniz Silva Wanderley, BA)
- “Janelas Daqui” (Luciano Vidigal, RJ)
- “Seremos Ouvidas” (Larissa Nepomuceno Moreira, PR)
- “Aonde Vão os Pés” (Débora Zanatta, PR)
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“Processos de Criação” são obras de ficção e documentários que exploram os personagens principais de diferentes formas, e contam com:
- “Santa” (de David Personagem / Coletivo Luneta Vermelha, SP)
- “Mandayaki e Takino” (Dadyma Juruna e Yariato Juruna, MT)
- “Iluminar” (Rafael Assunção / Coletivo Mosca Frita, SP)
- “Três Dias Com Ele” (Rodolfo Groppo Martim / Fractal Plataforma Artística, SP)
- “Dois” (Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss, MG)
- “Procreare” (Alice Stamato, SP)
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Por fim, “A União Faz o Filme” é o resultado da união de grupos e iniciativas do audiovisual para a criação dessas produções. As obras são:
- “25 Anos Sem Asfalto” (de Fabiola Andrade, SP)
- “Banzo” (Rafael Luan, CE)
- “O Prazer de Matar Insetos” (Leonardo Martinelli, RJ)
- “Sanatrio” (Leonardo Rodrigues, SP)
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