O Brasil possui mais de 12 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Dessas, mais de 7 milhões são deficiências visuais e mais de 2 milhões representam algum grau de dificuldade auditiva.
Negligenciar esse público é o grande erro de muitas marcas. Primeiro porque ao negligenciá-los, você irá perder uma grande parcela de audiência. Vale lembrar que boa parte deles é economicamente ativo e um potencial cliente do seu serviço.
É comum que as marcas pensem que para garantir acessibilidade seja necessário um.grande investimento. No caso dos vídeos, as possibilidades disponíveis não são onerosas e, além de tudo, são rápidas e simples.
Veja abaixo algumas possibilidades:
Legendas – Muito usadas em vídeos, não só com o intuito de promover acessibilidade. O recurso irá ajudar deficientes auditivos a saber o que está sendo dito em entrevistas, depoimentos e locuções ao descrever as falas de forma escrita.
Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) – É a língua de sinais usada pela maioria dos surdos brasileiros. Os sinais surgem da combinação de movimentos da mão em relação ao espaço e ao corpo e expressões faciais e corporais. Cada país possui uma linguagem de sinais/linguagem gestual própria.
Audiodescrição – O recurso é ideal para ajudar quem possui algum tipo de deficiência visual. Consiste em descrever (na maior parte da vezes em um canal de áudio separado) tudo de relevante que está acontecendo na cena, desde da disposição dos elementos, postura e movimento dos personagens e até as cores adotadas. No vídeo abaixo você acompanha um exemplo que te ajudará a entender melhor.
https://www.youtube.com/watch?v=7zVa881jKXk
As três ferramentas citadas precisam ser feitas por profissionais especializados, porque sua formação irá garantir a melhor experiência e o melhor entendimento para o seu público.
Agora que você já sabe que a inclusão de todos no seu conteúdo audiovisual pode ser simples, rápida e barata, não deixe de pensar nisso em sua próxima produção.
